sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mais fundo

Sentado na mesa habitual
Divagando sobre questões sem época
Pensando em acabar com as hipocrisias do mundo
Ir mais fundo, mais fundo, mais fundo
Com cheiro de queijo na mão
Abrindo softwares, janelas, espaços que não existem
Navegando em um mar de bits
Que chamaram de realidade virtual
Será que isso é mesmo real?
E se for, então como chamar o que sinto
O que pulsa em mim bem fundo
Sem ícones, sem letras, sem nomes
A totalidade do homem é tão real quanto o virtual?
Não sei... não sei...
E então, se a nuvem e o canto dos pássaros forem o que é real,
Quem sou eu que só vivo aqui há 30 anos?
E mal conheço a história desse lugar
Por isso eu digo e repito
É preciso ir mais fundo, mais fundo, mais fundo...
Em busca da verdade.. único objetivo de valor

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