domingo, 26 de abril de 2009

Reconhecimento

A mãe natureza, nos deu a riqueza, inestimável, de sua abundância. No alto do morro, há uma cachoeira, água cristalina, que me purifica. E lá estou eu, me fortalecendo, no meio do mato. Rindo e chorando, dançando na vida, com os pés descalços. Sigo confiante, no meu caminho, andando na trilha, rumo a mim mesmo. Quebrando muralhas, me fiz em pedaços, um quebra cabeça, sem peças marcadas. Sou como a formiga, que lentamente, faz seu trabalho. Passo por passo, parte por parte, vou construíndo, uma nova história. Artista da vida, eu faço e desfaço, criando o novo, com o que passou. Tranformo o dejeto, de meus sentimentos. Reciclo a sujeira, resíduos do medo. O que era feio, torna-se belo, como uma obra, erguida de lixo. Renasce das sombras, a luz colorida, limpando a poeira, da minha mente. Aceito quem sou, encaro de frente, as dificuldades, que criam limites. Almejo mudar, iluminando, o porão escuro, do inconsciente. A força me move, chama que queima, toda resistência. Esperança me acalma, sou parte do todo, um deus em processo. Fico feliz, por estarmos juntos, na mesma batalha, pela consciência.



Minha homenagem aos buscadores de auto reconhecimento...


Um comentário:

  1. Salve, querido Índio das matas Cósmicas!!

    Agradeço por ser parte desta tua história!
    Grande beijo neste coração em eterna evolução!!!

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