sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nas entrelinhas do óbvio


Ao dar o último suspiro de um sentimento falido sentiu-se leve
Estava embriagado por uma sensação plena de liberdade
Respirando fundo o sopro da eterna beleza da criação divina
Estava redescobrindo as infinitas possibilidades que agora
Sem a venda nos olhos da alma, podia finalmente perceber
E aquilo tudo que via, era a mais sublime e perfeita poesia
O detalhe da simplicidade, a sutileza da estrela cintilante
A alegria da dança, o poder da graça, o pensamento instigante
O fogo da alma, a luz do olhar, a plenitude do amor

E aqui neste instante, neste sagrado momento presente
Tudo fazia sentido... e mesmo o que não podia ser sentido
Era parte da experiência única de cada amanhecer
E assim, confiante, brilhante, renovou a força de sua fé
Nem a obviedade do nascer do sol ofusca sua beleza
Basta aprender a ver


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